sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Há uma chance? Sim há!

O sistema político e eleitoral brasileiro é uma farsa travestida de democracia. Todos temos visto nas últimas eleições milhões e milhões de reais despejados em campanhas eleitorais, em favor de candidatos completamente inaptos e descomprometidos com a sociedade, posando de bonzinhos, de revolucionários, de homem/mulher do povo, daqueles que já sentiram na pele o que é ser pobre e assim por diante.

A fato puro e claro: meia dúzia de poderosos definem quem serão os candidatos de seus partidos, baseando sua escolha no que é mais benéfico e conveniente para eles próprios. A seguir, a manada de eleitores procura o menos pior para votar, e o elege.


Mas será que é assim que acontece? Escolhemos o menos pior, ou escolhemos aquele que possui o marketing mais eficiente, que deixa-o parecido com o galã da novela das nove e transforma-o de um crápula desalmado em o salvador dos pobres, das criancinhas e da dignidade do povo? Dessa forma, o eleito não é sequer o menos pior dentre todas as opções.


Meus amigos, não se iludam. Em todos os quatro cantos de nosso país, a afirmação “lobo em pele de cordeiro” não tem sido mais verdadeira, de maneira especialmente muito vil para Curitiba e o Paraná.


Então, estou querendo dizer que havia opções melhores que os últimos eleitos? Claro que sim! Porém, nenhum deles era candidato. Como já falei, a parafernália de candidatos que nos colocam impositivamente para dali escolhermos um, configura-se mais num show de calouros de mal gosto do que numa escolha séria e balizada a ser feita com cuidado e carinho.


Então não há saída, estamos perdidos e à mercê de um grupo de poderosos, desonestos e sem pátria, impondo candidatos, criando leis e fazendo mutretas, através de uma capa bonita de administração séria e gestão por competência? Sim, é quase isso, mas temos uma chance, pequena, mas temos.


A solução é olhar em volta. Olhe em volta na sua comunidade, no seu trabalho e no seu lazer. Descubra pessoas boas, honestas, comprometidas e capacitadas, que amam o próximo e amam o que fazem. Não é preciso ter experiência anterior em administração pública, apenas liderança e noção do que é correto e justo, além de boa vontade no servir e visão genuína de um mundo melhor, acompanhados da noção de aproveitamento dos melhores pares que se pode conseguir.


Junte dez, vinte, cinquenta, cem amigos e entre na casa dessa pessoa e a convençam a concorrer nas próximas eleições, pelo bem do povo, da comunidade, do cidadão comum, daqueles que querem trabalhar e viver uma vida digna e honesta. Digam a ele que está na hora de virarmos o jogo e que pessoas provenientes do seio do povo é que devem passar a comandar o país com integridade, moral e bons costumes.


Feito isso, pressionem uma sigla minimamente decente para aceitá-lo como candidato, pois o mesmo não precisará do dinheiro sujo, vindo de cofres espúrias, para ter apoio e uma boa possibilidade de conquistar a eleição, pois tem o apoio do povo.


Assim, dessa forma, o Brasil voltará a ter candidatos em quem possamos nos espelhar e acreditar. Ter alguém com quem lutar por tempos mais dignos, justos e promissores. 


Chega de políticos impostos e sem legitimidade. Acorda Brasil! 

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