O sistema
político e eleitoral brasileiro é uma farsa travestida de democracia. Todos
temos visto nas últimas eleições milhões e milhões de reais despejados em
campanhas eleitorais, em favor de candidatos completamente inaptos e descomprometidos
com a sociedade, posando de bonzinhos, de revolucionários, de homem/mulher do
povo, daqueles que já sentiram na pele o que é ser pobre e assim por diante.
A fato puro e
claro: meia dúzia de poderosos definem quem serão os candidatos de seus
partidos, baseando sua escolha no que é mais benéfico e conveniente para eles
próprios. A seguir, a manada de eleitores procura o menos pior para votar, e o
elege.
Mas será que
é assim que acontece? Escolhemos o menos pior, ou escolhemos aquele que possui
o marketing mais eficiente, que deixa-o parecido com o galã da novela das nove
e transforma-o de um crápula desalmado em o salvador dos pobres, das
criancinhas e da dignidade do povo? Dessa forma, o eleito não é sequer o menos
pior dentre todas as opções.
Meus amigos,
não se iludam. Em todos os quatro cantos de nosso país, a afirmação “lobo em
pele de cordeiro” não tem sido mais verdadeira, de maneira especialmente muito
vil para Curitiba e o Paraná.
Então, estou
querendo dizer que havia opções melhores que os últimos eleitos? Claro que sim!
Porém, nenhum deles era candidato. Como já falei, a parafernália de candidatos
que nos colocam impositivamente para dali escolhermos um, configura-se mais num
show de calouros de mal gosto do que numa escolha séria e balizada a ser feita
com cuidado e carinho.
Então não há
saída, estamos perdidos e à mercê de um grupo de poderosos, desonestos e sem
pátria, impondo candidatos, criando leis e fazendo mutretas, através de uma
capa bonita de administração séria e gestão por competência? Sim, é quase isso,
mas temos uma chance, pequena, mas temos.
A solução é
olhar em volta. Olhe em volta na sua comunidade, no seu trabalho e no seu
lazer. Descubra pessoas boas, honestas, comprometidas e capacitadas, que amam o
próximo e amam o que fazem. Não é preciso ter experiência anterior em
administração pública, apenas liderança e noção do que é correto e justo, além
de boa vontade no servir e visão genuína de um mundo melhor, acompanhados da
noção de aproveitamento dos melhores pares que se pode conseguir.
Junte dez,
vinte, cinquenta, cem amigos e entre na casa dessa pessoa e a convençam a
concorrer nas próximas eleições, pelo bem do povo, da comunidade, do cidadão
comum, daqueles que querem trabalhar e viver uma vida digna e honesta. Digam a
ele que está na hora de virarmos o jogo e que pessoas provenientes do seio do
povo é que devem passar a comandar o país com integridade, moral e bons
costumes.
Feito isso,
pressionem uma sigla minimamente decente para aceitá-lo como candidato, pois o
mesmo não precisará do dinheiro sujo, vindo de cofres espúrias, para ter apoio
e uma boa possibilidade de conquistar a eleição, pois tem o apoio do povo.
Assim, dessa
forma, o Brasil voltará a ter candidatos em quem possamos nos espelhar e acreditar.
Ter alguém com quem lutar por tempos mais dignos, justos e promissores.
Chega
de políticos impostos e sem legitimidade. Acorda Brasil!